Era uma vez, o cliente sem voz


Ah, velhos tempos quando só existia o SAC via atendimento telefônico entre cliente e empresa. Passava-se e ainda se passa muito tempo ao telefone querendo resolver um problema na conta telefônica, do produto comprado que não chegou, do produto que já veio com falha de fábrica... Enfim, antes só existia um meio de comunicação e ele era - e ainda continua sendo - bem escasso, o Telefone.

Hoje, ao contrário do que se tinha anteriormente, temos a Internet a nosso favor. Ainda mais agora com a web 2.0, onde a interação e a colaboração estão evidenciadas, fazendo com que o consumidor ganhe voz ativa e pode muito bem inverter o papel até então estrelado e unificado pelas Empresas como soberanas e detentoras da razão.

Contraditóriamente aos anos passados, atualmente as empresas estão aprendendo a colocar em prática o que sempre deveriam ter feito: respeitar o cliente. E eu acho MUITO BONITO tudo isso.

Foi-se por água abaixo o poder sumariamente envergado por pilares da prepotência, em achar que um "mísero" cliente não ia fazer diferença nenhuma ao ligar constantemente e cobrar o que lhe era de direito. Muitas vezes, telefonema este engabelado pelo passe e repasse para vários setores e pessoas distintas e com promessas de solução.

Mas hoje o "mísero" consumidor ganhou um super power mega plus megafone chamado Internet e por meio das mídias sociais pode provocar uma avalanche com seu mísero grão de granizo.

Esse foi o caso do rapaz que comprou um refrigerador Brastemp e o aparelho veio com problemas de fábrica:


Já o mais recente caso foi o da moça que comprou um Renault e o veículo apresentou vários problemas que não foram consertados, levando-a a criar perfis no Facebook, Orkut, Twitter e até a criar um site chamado meucarrofalha para contar a "via sacra" que vinha passando com o veículo:


Por mais que neste segundo caso, a moça tenha sido repreendida judicialmente por expor a empresa - pasmem - o que serve de enfoque em ambos os casos, é que ninguém gosta de ser feito de palhaço e mais do que nunca, ninguém mais admite isso.

Não importa o ramo nem o tamanho da empresa, mas se ela é crédula ou não. E isso os consumidores estão fazendo questão de expor, já que encontraram um meio bem cômodo, de grande alcance e consideravelmente eficaz chamado: Internet.

Ah, a Internet.



Voluvelmente

Aficcionada por tecnologia e tudo mais que for prático e funcional.

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